sábado, 28 de outubro de 2006

O que é o amor?


O que é o amor? Será aquela grande sensação gloriosa que os poetas escrevem nos seus poemas, ou que os escritores transmitem nos seus livros ou que os músicos falam ao cantar as suas músicas? Ou será um simples encantamento e desejo por uma pessoa, dizendo que é o homem ou a mulher das nossas vidas? Ou será aquilo que os jovens sentem, que ás vezes, nem chega a durar uma semana? A palavra amor não tem definição, nem no dicionário nem nas nossas vidas, cada pessoa ama à sua maneira... esse é exactamente o problema, ninguém consegue amar de maneira igual a outra, e é isso que gera conflitos. 

Nunca saberemos se o amor glorioso dos artistas existe ou não, se ele nunca nos aparecer à frente! E surge aí então as pessoas que querem ter esse amor, mesmo não o sentindo, que é o caso dos jovens que dizem, "Oh meu Deus, estou tão apaixonada, nunca gostei tanto de uma pessoa como gosto dele, vou ama-lo para sempre" e no final de contas esse "sempre" reduz-se a 1 semana... 1 mês. Passado esse tempo, partem para o seguinte, mas é graças a esses pequenos casos amorosos, que vamos crescendo e descobrindo novas formas de gostarmos das outras pessoas, não se pode dizer que as paixonetas dos jovens não servem para nada, é quando somos jovens que aprendemos para no futuro se o amor nos bater à porta, não o jogarmos fora!


E às vezes até acho que os jovens levam este assunto mais a sério que os adultos pois maior parte deles só se casam por casar, é por isso que a percentagem de divórcios upa upa, está grande! Quando vou buscar o meu irmão à escola, vejo dezenas de casais irem buscar os seus filhos e nem parece que estão apaixonados, parecem aborrecidos, cansados, enfadonhos.  

Há um casal em especial que eu já estou habituada a ver, que tem uma filha pequena e um filho de 6 anos... têm carros de marca, mas não há nada, será este o tipo de amor que nos faz pular de alegria... "Uau, tenho um marido, o que já não é mau, e tenho 2 filhos lindos, já para não falar na carrinha Megane e no meu carro Golf, quem não queria ter um vida como eu??" parece que é isso que ela me parece dizer pelos seus movimentos.
É este o típico casal português, eles não morrem de amor um pelo outro, mas lá acabam por se habituar.
Eu desejava ter aquele amor que dá cabo de tudo e todos, com uma força maior do que todas as forças maiores do mundo... de sentir aquilo que os cantores, os escritores sabem, e querem transmitir aos outros... mas com este mundo hipócrita, é melhor só sonhar, pois os sonhos ninguém me tira...

quarta-feira, 18 de outubro de 2006

Sussurrando ao Vento


Sussurrando ao Vento nasceu em Outubro de 2006.
Naquela altura admito que fiz um blog porque era uma novidade e porque toda gente estava a fazer um, mas se o mantenho hoje é porque lhe dei um grande uso e tenho objectivos definidos para ele.
Adoro escrever, é um dos meus passatempos favoritos: escrever, apagar, reescrever, voltar a apagar... faz-me feliz.
O que penso e o que sinto é o que escrevo, mas tento sempre dar lógica aos meus textos, até porque sou uma pessoa um tanto perfecionista para deixá-los de qualquer maneira.
Gosto de escrever e de “ser lida” e essa é a razão para manter o meu pequeno blog, para ser ouvida.

O meu nickname foi proposto pela minha tia, uma pessoa que estimo muito, e desde então tenho vindo a perceber que é perfeito para mim. Escolhi Sussurrando ao Vento como título do meu blog porque como existem milhões de blogs, é difícil encontrarmos aquilo que pretendemos ou gostemos, ou mesmo achar ao caso algo que nos fascine, então Sussurrando ao Vento é quase o que estou a fazer perante esta imensidão de pixeis, um sussurro quase inaudível.

Não ligo ao número de comentários, não sou do tipo de pessoa que percorre todos os contactos do messenger para deixarem um comentário... acho isso deprimente. Do que me serve ter 20 comentários se 90% deles são monossilábicos e de pessoas que nem metade do texto que estão a comentar leram. Gosto de críticas construtivas e de feedback, e gostava de ter muito mais do que tenho actualmente. No meio de tantas vozes (blogs) eu ainda tenho esperança de ser ouvida por algumas pessoas e ter algumas conversas agradáveisEspero que gostem do meu pequeno espaço.
Bons "clickes"!