A minha essência

© Belialchan

O meu grande medo é morrer… morrer assim.
Não quero morrer agora… agora não!
Como é possível um ser humano sofrer tanto assim?
Oh sensação que me corrói por dentro,
deixa-me viver a beleza da vida…
deixa-me desfrutar a onda calma e serena que me percorria a alma.
Já não sinto, nem me sinto.
Algo me ilude o pensamento,
e me transporta para outra realidade
impedindo-me de raciocinar.
As mãos mexem, mas não sou eu que as comando,
é algo ou alguém que está dentro de mim.
Procuro impacientemente e constantemente o que será,
mas desconheço a sua origem.
Tira-me a força e suga-me a alma… a minha essência.

"Eu preciso de ti"

Ao longo destes anos não tenho conseguido manter relações com as pessoas, mesmo que goste delas. 

Nunca tive um namorado, porque como, aquela frase diz "Não podes gostar dos outros senão gostares de ti própria.", então eu como não gosto de mim não consigo gostar dos outros.

Tudo mudou à uns dias graças ao meu pequenote, o meu novo e primeiro cão.

O pequenote tem uns quantos problemas, tem medo de tudo... assusta-se facilmente, ao longo destes dias tenho tentado fazer com que ele perca esse medo.

Mas pela primeira vez na vida...sinto que alguém precisa de mim, olho para o pequenote e sinto que ele precisa de mim...

É tão bom saber que alguém precisa de nós...faz-nos sentir vivos.

Cartas de amor rididulas

© Valerei

Algo não está bem ultimamente, já nem escrever direito consigo por isso dei umas férias à minha caneta e estive a dar uma olhada no meu antigo diário... ah como eu era idiota. É como Fernando Pessoa diz "As cartas de amor são ridículas", ai se são Pessoa! 

Agora olho para as minhas e quase tenho vontade de querer vomitar de tão ridículas que são, causam pânico a quem as for ler! Ah cartas de amor... Qual a pessoa que hoje em dia escreve cartas de amor? Já ninguém o faz, menos aqui a Filipa! Mas deviam escrever, pois se houvesse um rapaz que me escrevesse uma, não cópia dos outros ou tirada da internet, mas sim à maneira dele eu ficava esperançosa!  Há uma coisa chamada originalidade e personalidade, coisa que pouca gente tem hoje me dia! Mas... se alguém me escrever uma ficaria logo derretida, sim sou um coração mole... mas também aprendi com as minhas cartas de amor ridículas a saber que terreno piso...